Trabalhos dos Estudantes




DISCIPLINA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS TEC. BIBLIO III 2012/1

Supervisão: Professora Lizandra Estabel


Adaptação – Branca de Neve entre os Livros
Era uma vez em uma cidade não muito distante morava um Grande Romancista chamado Érico Castro, muito conhecido em seu país por escrever inúmeras e boas obras. Ele morava em uma casa muito grande e linda, como aquelas de antigamente em que tinha biblioteca, porão, sótão e uns quatro banheiros. Lá ele vivia com sua atual esposa Marindia e uma filha muito linda, inteligente e simpática chamada Branca, a mesma adorava ler todos aqueles livros que tinham na biblioteca de seu pai e brincar com os seus animais de estimação, o que ela menos gostava era conviver com sua madrasta que era uma mulher muito esnobe e se gabava sempre para suas amigas de ser muito inteligente e já ter lido todos os livros que o marido tinha em casa, sempre era convidada para ir a eventos literários, Branca tinha certeza que era só por causa de seu pai.
Infelizmente aquele grande escritor tinha uma doença incurável e morreu quando Branca tinha 15 anos. Ela ficou muito triste e inconsolável. A madrasta também ficou triste, mas ficou com todos os bens materiais que pertenciam ao escritor Érico Castro e com a guarda da menina.
Os anos se passaram e a madrasta cada vez mais esnobe contratou um empregado que parecia com um desses lacaios de contos de fada, na realidade ela o chamava de lacaio e o coitado nem ao menos sabia o significado, mas adorava quando ela o chamava assim. Ele era pago para elogiar ela.
- Lacaio, Lacaio meu existe alguém nesse mundo mais bonita do que eu?
- Não senhora!
- Lacaio, Lacaio meu existe alguém nesse mundo com as unhas bonitas do que as minhas?
-Não senhora!
- Lacaio, Lacaio meu existe alguém nesse mundo mais inteligente do que eu?
- Bom acho que não senhora.
- Como assim acha?
- É que eu andei olhando o boletim da Branca, e ela é uma menina muito inteligente quando ela terminar de ler todos aqueles livros da biblioteca do seu marido ela vai ser uma menina muito, muito inteligente do que qualquer outra nessa cidade.
Ao ouvir isso a madrasta ficou furiosa, pois não admitia que alguém, muito menos Branca fosse melhor do que ela em alguma coisa, e trancou a biblioteca. Não deixava ninguém entrar lá e assim foi durante três anos, nesse tempo Branca passou a frequentar as bibliotecas que tinham em sua cidade conhecer novas obras e pessoas muito inteligentes. Com o passar do tempo ela se tornou amiga de todos os bibliotecários da cidade que a ensinavam muito sobre tudo, um deles até lhe deu uma dica logo após Branca lhe contar a história de sua vida:
- Branca, quando você fizer 18 anos poderá recorrer da decisão da justiça e passar a tomar conta de tudo o que era de seu pai – A menina ficou contente ao saber disso e foi o que fez, ao completar 18 anos ela passou a ter direito sobre tudo o que era de seu pai, deixou a madrasta morar na mansão, mas, retirou de lá todos os livros e montou uma biblioteca comunitária.
Era um lugar lindo que Branca comprou, ficava no centro da cidade, todos que passavam se encantavam com aquele lugar enfeitado e cheio de literatura o nome da biblioteca era “Biblioteca Comunitária Érica Castro”  em homenagem ao pai dela. Com o passar do tempo ela percebeu que era muito difícil cuidar de tudo sozinha e resolveu contratar um ajudante, era um rapaz muito eficiente, ele valia por sete, ajudava Branca a restaurar, higienizar, organizar o acervo, classificar, atender, organizar eventos na biblioteca e contar histórias, esse ultimo era o que ele mais gostava de fazer.
Branca e o ajudante se tornaram ótimos amigos e na biblioteca sempre tinham saraus e horas do conto e, em umas das palestras com novos escritores ela conheceu um rapaz muito bonito e com os mesmos interesses que ela, ele era um romancista que estava começando e era um grande fã do pai de Branca, já tinha lido todos os livros dele, os dois se apaixonaram e viveram felizes para sempre. E a madrasta? A madrasta foi perdendo todas as amigas que tinha por ser tão esnobe, já não podia mais pagar o lacaio e morava numa mansão sozinha e sem nada para fazer, todos os dias, disfarçada, ela dava uma passada na biblioteca de Branca para ler ou ouvir uma boa história.

Adaptação: "O MÁGICO DE OZZY"
 


História: Adaptação "João e o Pé de Feijão
 Alunas: Ângela, Berenice e Patrícia


                                      Histórias: Adaptação "Branca de Neve entre os Livros"
                                                  e o "O Mágico de Ozzy" 
                                     Alunos: Giuliana, Carolina, Rosaura, Alessandro, Joseane, Camila, Thiago, Clarissa, Julia, Junior, Giovana e Professora Lizandra


Como fazer para que seu livro 
não se torne um "Livro Monstro"


O segredo para o livro não morder é sempre tratá-lo com carinho. Então, aí vai algumas dicas para seu livro não se tornar um "Livro Monstro".

Os critérios de manuseio do livro são determinantes para maior vida útil dele. Recomenda-se a adoção de procedimentos na hora de manuseá-lo, como por exemplo:
  1. Não consumir alimentos perto dos livros;
  2. Não usar fitas adesivas, grampos ou clipes metálicos nas folhas;
  3. Não dobrar os cantos das páginas (formar orelhas);
  4. Não retirar o livro da estante puxando pela borda superior da lombada;
  5. Os livros devem permanecer na posição vertical, na estante;
  6. Nunca umedecer os dedos para virar as páginas do livro. O ideal é virar pela parte superior da folha;
  7. Não apoiar os cotovelos sobre os volumes de grande porte durante a leitura;
  8. Evitar forçar a abertura do livro para tirar cópias de páginas. Esta prática danifica não só a encardenação como também o papel.
A higienização é um dos procedimentos mais significativos no processo de conservação dos livros, uma vez que ira tirar da obra os agentes responsáveis pela sua deteriorização tais como: poeira, detritos de insetos, etiquetas, fitas adesivas, entre outros.
Os materiais necessários para um simples processo de higienização são:
  • Trincha macia;
  • Flanela;
  • Bisturi ou removedor de calosidades;
  • Luvas;
  • Máscara.
  1. Colocar o livro sobre a mesa;
  2. Deve-se segurar o livro pelo centro com a lombada voltada para cima, para evitar que, no decorrer do processo de limpeza, o pó penetre pelas folhas.
  3. Limpar com a trincha nas áreas da cabeça, no pé e na lombada;
  4. Passar a trincha suavemente página a página;
  5. Retirar as calosidades das páginas com o bisturi ou com o removedor de calosidades; 
  6. Passar a trincha bem próximo à costura, pois geralmente é onde há um maior acúmulo de sujeiras;
  7. Passar uma flanela macia em toda a superfície da capa;
  8. Após a higienização das páginas, deve fazer-se a oxigenação da obra, isto é, folhear a obra várias vezes, o que proporciona a sua areação.



Contos de Fadas Modernos
 

Roteiro:
Menino dormindo na rua, sobre jornais sonha que está pedindo um trocado aos passantes que lhe negam o tempo todo.
Em sonho, o menino chora e Peter Pan do Sonho aparece com Sininho ( um sino tocado levemente próximo ao coração do menino ) consolando-o e dizendo-lhe da importância de manter um sonho positivo dentro do coração.
Sons de sinos se fundem: o sino do sonho e o sino do Sr. da Kombi que chega para oferecer alimento aos meninos de rua.
O menino acorda com a chegada da Kombi do Tio Peter e ainda enxugando os seus olhos do choro recebe sua porção de comida.
- Como você se chama tio?
- Peter. Mas pode me chamar de Peter Pan. É assim que gostam de me chamar.
- Por que tio?
- Sente-se aqui.
O tio olha para os outros meninos em volta e os convida também.
- Vou lhes contar minha história...
Nesse momento chega por ali um outro morador de rua, drogado (caracterizado por Capitão Gancho) e tenta atrapalhar a conversa, dispersar a atenção do grupo com comentários pessimistas.
- Ê aí meu. Fica ouvindo essa conversa aí. Leva a nada, aí. Sai dessa....
Passa mais um Capitão Gancho. Desta vez um cidadão comum e tenta novamente atrapalhar com julgamentos a respeito da boa ação do Tio Peter.
- E ainda tem gente que acredita em boa ação...hahahah!
Entra em cena novamente o Peter Pan do Sonho tocando novamente o sininho como para proteger aquele momento e resguardar a atenção do grupo para o final da história que o Tio está contando.
Volta a voz do Tio:
- Um dia eu fui morador de rua como vocês. Mas alguém apareceu e me mostrou como eu poderia mudar de vida e ser feliz. Ensinou-me as letras e me levou a um lugar maravilhoso onde conheci histórias fantásticas e aprendi a sonhar e acreditar em mim.
Vocês também podem mudar suas histórias e sair da rua. Mas devem acreditar nos seus
bons sonhos. Hoje eu faço o bem aos outros como um dia recebi daquela pessoa.
- Tio, o senhor me mostra o tal lugar maravilhoso?
- Claro que sim. Venha, venham vocês também...hoje todos irão realizar uma fantástica viagem pelos livros.
O Tio Peter, observando o olhar de curiosidade dos Capitães Gancho, convida-os também e todos, inclusive o Peter Pan do Sonho entram na Kombi e seguem rumo à Biblioteca mais próxima.

Fim.

Adaptação do conto de fadas "PETER PAN", realizado na disciplina de Contação de Histórias pelos alunos Sandra Campos, Ramon Ferreira, Pablo Terres, Juliana Guerra e Giuliana Volpato do terceiro semestre do curso.


Formatura do Curso Técnico em 
Biblioteconomia  2010/2

Foi realizada no dia 5 de fevereiro, no Clube Farrapos, em Porto Alegre, a cerimônia de formatura dos concluintes do segundo semestre de 2010 de seis cursos técnicos do Campus Porto Alegre: Administração, Biblioteconomia, Biotecnologia, Informática/Sistemas de Informação, Secretariado e Transações Imobiliárias. Fizeram parte da mesa da cerimônia o diretor-geral em exercício do Campus Porto Alegre do IFRS, Professor Júlio Xandro Heck, e a Reitora do IFRS, Professora Cláudia Schiedeck Soares de Souza, além dos paraninfos das turmas. A paraninfa do Curso de Biblioteconomia foi a Professora Lizandra Brasil Estabel, Professora Homenageada, Angela Flach, e o funcionário homenageado, Bibliotecário Filipe Xerxeneski da Silveira. Após a solenidade, foi realizada uma festa de confraternização, com jantar e baile.
A direção, professores e servidores parabenizam os novos profissionais pela conquista!
Fonte: IFRS (LINK)




Momento Integração
Para finalizar o terceiro semestre de 2010, as professoras Eliane Moro e Lizandra Estabel, promoveram no auditório da FABICO/UFRGS a integração entre alunos do Curso Técnico em Biblioteconomia (IFRS - Campus Porto alegre) e acadêmicos de Biblioteconomia (FABICO/UFRGS) através da discussão sobre os temas “A Leitura e os Mediadores como Inclusão Social de Pessoas com Necessidades Especiais (PNEs) com Limitação Visual” e “A Leitura e o Atendimento na Biblioteca”, com a participação efetiva dos alunos. A aluna do Curso Técnico em Biblioteconomia, Eliza Marchimit, apresentou um dos métodos utilizados na disciplina de Contação de Historias, método este no qual o conto desenvolve-se a partir de diferentes títulos de livros. Desejamos que este seja apenas o primeiro de muitos momentos de integração entre técnicos e bibliotecários. Angela S. Rosa (Curso Técnico em Biblioteconomia - IFRS Campus Porto Alegre)





Contando Histórias
Professora Lizandra Estabel orientando os alunos na Disciplina de Contação de Histórias A disciplina de Contação de Histórias, que foi incluída no currículo do Curso Técnico em Biblioteconomia no primeiro semestre de 2010, fez com que os alunos que dela participaram não apenas descobrissem uma nova dinâmica a ser aplicada dentro do ambiente da biblioteca, mas mais uma nova forma de inclusão, na qual podemos e devemos levar os livros, suas historias e fantasias àqueles que por alguma razão não tem acesso à leitura e à informação. Aluna Liziane Franco contando “O Gato Xadrez" Angela S. Rosa (acadêmica do Curso Técnico em Biblioteconomia do IFRS-Campus Porto Alegre)


Contos de Fadas Modernos



Pinóquio
Roteiro
Estava um menino em seu quarto. Ligou o computador no seu jogo eletrônico preferido o personagem principal era um boneco chamado Pinóquio. No jogo o boneco havia sido criado por um carpinteiro, o Gepeto, como na fábula original. O pai de Pinóquio desejava que ele fosse um menino educado e fazia com que seu filho fosse à escola todos os dias para aprender coisas novas e conviver com outras crianças e sempre lhe dava bons conselhos. Acontece que Pinóquio fugia da escola. Enquanto estava no computador, bem no momento do jogo quando o boneco ia à escola, o menino foi chamado por seus amigos que o convidaram para ir ao parque jogar bola. Na presa o garoto esquece o jogo aberto, Pinóquio ao ver-se sozinho passa a imaginar como seria sua vida lá fora se ele pudesse brincar com meninos de verdade. Neste instante entra no quarto a mãe do menino e, ao ver o computador ligado aperta uma tecla qualquer pensando ter desligado a máquina. Mas, na verdade ela apertou uma tecla e abril um portal de passagem para o mundo real. Ao perceber a oportunidade o boneco não perde tempo: PLAFT! Pula da tela passa pela porta aberta e ZAPT, vai para a rua. Na calçada encontra um cachorro muito malandro que o convence a não procurar as crianças. O cão sugere uma brincadeira, que, segundo ele, seria mais divertida: aproveitar que o caminhão de lixo ainda não havia passado e virar as lixeiras da rua toda. O ingênuo boneco não se lembrou das recomendações do seu pai Gepeto.NO meio de todo aquele lixo espalhado, no meio da confusão uma menina que vinha de bicicleta derrapa, bate nas lixeiras espalhadas machuca os joelhos e começa a chorar. Ao ver o ferimento da criança, Pinóquio se assusta, procura pelo cão, mas percebe que está só. O boneco resolve fugir também. Nesta fuga desenfreada vê um grupo de crianças brincando que o convidam para participar. No meio da brincadeira ele se da conta que o que fizera estava errado, pois brincar deve ser algo divertido para todos e sem causar danos a ninguém. Começa então a sentir falto da escola, do pai e de seus sábios conselhos. O boneco arrependido vai para o quarto do menino e PLAFT!, Volta para dentro da tela novamente, para procura seu pai e sua escola. Abraça Gepeto e promete não fugir nunca mais. Quando o dono do jogo retorna percebe Pinóquio parece ter uma aparência muito mais alegre e observa também que seu jogo agora tem novas fases que antes ele não percebera. Está muito mais divertido, animado e educativo. FIM Apresentação Texto com Diálogos Elisa Esta historia não começa com era uma vez, nem a muito tempo atrás, nem num reino tão, tão distante. Ela principia com um menino que gostava de jogos interativos do tipo 3d, em um destes jogos virtuais ele era o personagem Gepeto, pai de um boneco chamado Pinóquio, assim como no conto original Pinóquio era um menino levado, mesmo assim o pai procurava dar conselhos a seu filho e enviar ele a escola todos os dias para encontra bons amigos e aprender coisa novas. Gepeto – Meu querido filho, aqui esta seu lanche e sua mochila, vá à escola e não fique pelo caminho a jogar bola. Mas Pinóquio que era muito levado gostava de fugia da escola. Pinóquio – Papai só sabe falar e falar e ainda tenho de ir à escola! e ouvir a professora a matraquear, nem pensar Um dia o menino, que no jogo era o personagem Gepeto, estava enviando seu filho para escola, quando chegam seus amigos, da vida real, e o convidam para jogar bola. Crianças - Ei Edgar, dessa logo e vamos brincar? O garoto ansioso para ir ao parque acaba deixando o computador ligado. Garoto – Estou descendo sem demora, termino este jogo outra hora. O jogo fica aberto e o boneco ao ver-se sozinho no ambiente virtual começa a pensar como seria interessante ter amigos de verdade para brincar; eis que a mãe do menino entra no quarto para organizar a bagunça que ele havia deixado. Mãe – Etá, menino bagunceiro, este quarto parece um chiqueiro. A mãe aperta uma tecla do computador para desligá-lo, arruma rapidamente o quarto e sai. Mãe - ha! esta tecla vou apertar para o computador desligar. Mas este erra um botão mágico, e ela sem saber acaba por abrir um portal. Pinóquio ao perceber a passagem, curioso encosta-se na tela para espiar e PLAFT! , cai para fora dela, aproveita a oportunidade e corre atrás de seu criador. Angela Já na calçada o boneco que saiu para procurar as crianças, encontra com um cão muito do malandro, que diz... Cão - E ai mano, o que faz aqui sozinho? Pinóquio - Procuro por um amigo que queira brincar comigo. E o cão do alto de sua malandragem lhe faz a seguinte proposta. Cão - Então não percamos tempo, venha , vou lhe mostrar um ótimo divertimento. E aproveitado-se que os caminhões que costumam recolher o lixo da rua ainda não haviam passado por ali ele e Pinóquio começam a derrubar as latas de lixo. Blam, blam, blum... E assim se vão rua a fora. Quando derrepente, houvesse um grito seguido de um grande estrondo. ...aaaa...blum!!! Era uma menina que ao vir andando em sua bicicleta escorregara em tamanha bagunça e sujeira que os dois deixaram pela rua. Com tanto barulho as pessoas assustadas saem de suas casas e ao ver a menina machucada, e a sua rua abadernada, ficam enfurecidas e partem para cima do boneco. Multidão – Esse boneco danado, merece e ser linchado. E ele procura pelo companheiro de farra. Qual nada... Este já ia longe, fugiu rapidinho, com medo da represália dos vizinhos, e o boneco... viu-se sozinho! Então o boneco se da por conta de todo mal que causara, e bate em retirada, fugindo da multidão pra escapar das pancadas. Nesta fuga desenfreada Pinóquio vê algumas crianças que o convidam à brincar. No meio da brincadeira ele se da conta do quanto suas atitudes estavam erradas, pois brincar deve ser algo divertido para todos e sem causar danos a ninguém. Começa então a sentir falta da escola, do pai e percebe o quanto seus conselhos eram sábios. O boneco arrependido vai para o quarto do menino e PLAFT! Pula para dento da tela novamente, para reencontrar seu pai, sua escola e colegas, quando encontra Gepeto abraça-o e diz... - Querido pai, aprendi o qual acertados são seus conselhos, e prometo que deste dia em diante sempre os levarei avante, ensinarei a cada menino ou menina sua sabia disciplina e nunca mais virarei as latas que encontrar na esquina. Quando o dono do jogo retorna percebe que Pinóquio parece ter uma aparência muito mais contente e que seu jogo agora tem algumas fases que antes não percebera, está muito mais divertido animado e educativo. FIM Adaptação do conto “Pinóquio” realizado na disciplina de Contação de História, ministrada pela prof. Lizandra Brasil Estabel e elaborado pelas alunas Eliza Marmitt de Siqueira, Maria Salete Jagmin e Angela Silva da Rosa do, terceiro semestre do curso técnico em biblioteconomia. Angela S. Rosa


Contos de Fadas Modernos
RAPUNZEL
 Em um lugar muito, mas muito mais perto do que podemos imaginar, aqui mesmo, na cidade de Porto Alegre, bairro Cidade Baixa, rua Lima e Silva, havia um apartamento bastante alto em cujo último andar uma menina estudiosa e responsável, devido à educação religão passada por sua mãe, morava. Seu nome era Rapunzel. Rapunzel era uma adolescente de 17 anos, muito bonita e seus cabelos eram belos e longos, em respeito à sua religião. Por ter sido mãe solteira, a mãe de Rapunzel tinha medo de que algo acontecesse à ela, portanto não permitia que ela saísse com seus amigos. Por residir em uma rua bastante movimentada, com bares, festas e restaurantes, Rapunzel sentia imensa vontade de sair para se divertir como todas as demais pessoas nos finais de semana, mas sua mãe acreditava que era muito perigoso e a proibia. Rapunzel, então, passava os finais de semana estudando, vendo filme e navegando na internet em sites de relacionamento, nos quais fez muitas amizades. Esses amigos costumavam convidá-la para que se juntasse à eles para se divertir, e ela sempre rejeitava, contra sua vontade, é claro. Rapunzel já não aguentava recusar os convites de seus amigos quando ela pensou em algo que lhe parecia brilhante: já que não poderia ir à festa, a festa iria até ela. Ao pensar nisso vibrou de alegria e começou a planejar aquela que seria sua primeira festa. Pensou em tudo e se deparou com o maior dos obstáculos: como fazer uma festa sem que sua mãe notasse? Foi quando resolveu que daria um sonífero para ela. Mas foi então que ela lembrou de outro ponto que seria difícil de resolver: a entrada de seus amigos no seu quarto sem serem vistos pelos porteiros. E Rapunzel achou uma solução para isso: jogaria seus longos cabelos trançados pela janela e, através deles que seus amigos teriam acesso ao seu quarto. Tudo planejado, era só comunicar seus amigos pelo MSN e esperar pelo sábado. No dia da festa, Rapunzel não se continha de alegria, e na hora marcada, após dar o sonífero para sua mãe jogou a trança pela janela do apartamento e começou a escalada. Ao entrarem no quarto, todos se impressionaram com as luzes, as músicas e os demais objetos da decoração, inclusive com fumaça, que Rapunzel havia preparado. A festa decorria muito bem. Rapunzel não cabia em si de tanta alegria quando, de repente, sua mãe abriu a porta do quarto. O susto foi geral, mas, para surpresa de todos, ela disse que já estava os observando a algum tempo e percebeu que os jovens que ali estavam não eram como os que costumava descrever para sua filha. Eram adolescentes que se divertiam dançando e conversando, sem consumir as bebidas alcoólicas que Rapunzel havia disponibilizado, já que sua mãe lhe contava que os jovens gostavam de beber e ela desejava que sua festa agradace a todos. Após dizer isso, a mãe de Rapunzel pediu para que a música continuasse e que todos aproveitassem a festa, inclusive ela.
No outro dia, depois de muita conversa, Rapunzel relatou para sua mãe a vontade de sair com seus amigos e curtir a vida, essa por sua vez concordou e disse que tudo que vinha fazendo era para protegê-la e reconheceu que sua filha devia mesmo aproveitar mais a adolescência. Rapunzel ficou contente por saber que à partir daquele dia sua mãe seria também sua amiga e foi com ela que Rapunzel marcou hora no salão de beleza para mudar o visual e começar a curtir muitas outras festas, agora longe do seu apartamento e com o concentimento de sua mãe.
Adaptação do conto de fadas "RAPUNZEL", realizado na disciplina de Contação de História pelas alunas Bruna Porto, Cristiele Lima, Daiane Branco, Inauma Carvalho, Lisiane Franco e Tamyris Farias do terceiro semestre do curso.
 

Atuando como voluntários no MUHM 

Alguns alunos do curso Técnico de biblioteconomia, foram voluntários do projeto de higienização do acervo do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul.



Entrevista

Érika Alibio - 45 anos
Érika começou profissionalmente a carreira musical na década de 80, gravando jingles de campanhas publicitárias e cantando em bares e teatros da cidade. Após se dedicar ao primeiro filho, retomou os estudos, pois precisava de um emprego e estava sem experiência para encarar o mercado de trabalho. Na escolha do curso, no último dia de inscrição da escola técnica, não pensou duas vezes e chegando lá, entre as duas opções que selecionou, o técnico em Biblioteconomia foi sua escolha, mesmo não sabendo muito bem do que se tratava. “Passaram-se os dias... quando vi meu nome na lista de aprovados foi um momento de muita emoção e alegria” diz ela.
Érika explica o porquê de ter escolhido biblioteconomia: “Minha simpatia por livros já era antiga, não que eu fosse uma devoradora de livros, mas quando pequena lembro que gostava de organizá-los na casa de minha mãe. Ela sempre nos incentivou à leitura, comprava coleções infantis, enciclopédias, gibis, e aquelas histórias que vinham com disquinhos coloridos, lembram??? Durante o curso percebi que era por aí o caminho.”
Ela diz que, por se tratar de um curso novo, não havia muita opção de estágio na área, e isso causou certo desespero. Nessas idas e vindas, ela encontrou uma amiga que era arquivista, que lhe falou da possibilidade de um estágio. “Fiquei contando os dias. Em agosto de 2005 iniciei meu estágio no Acervo Histórico Simers” conta ela.
Atualmente, ela é responsável pelo acervo bibliográfico do MUHM, organizando, preservando e conservando as obras daquele museu. Além disso, ela realiza parcerias com o IFRS e a FABICO, onde os alunos colocam em prática os conhecimentos adquiridos na disciplina de Preservação e Conservação de Materiais.
Em 2009, foi lançado na 55ª Feira do livro, “As aventuras de Biblos: Aprendendo a preservar”, material didático para as oficinas do setor educativo do museu, onde participou como uma das autoras e confeccionou o livro personagem e, como ela diz, “as crianças adoram!!!”
Érika termina dizendo: “Creio que o curso melhorou em muitos aspectos, espero que os alunos estejam satisfeitos mas não acomodados, pois existem muitas oportunidades, basta ter por um pouco de coragem rsrsrs,, ter habilidade, criatividade e gostar do que faz e ...
boa sorte!!!”